Vou mas volto. Se não voltar é porque fui preso.
A questão não é clubista, nem se é melhor ou pior do que os outros A questão é formal e sobretudo moral. Porque o processo está nesta fase em segredo de Justiça, os factos que indiciam a prática de vários crimes por parte de um ex-dirigente do Sporting Clube de Portugal, não permitem falar com rigor e a análise fica pela suposição e por aquilo que a imprensa vai noticiando. Ainda assim, é fácil verificar que existe tanto fumo que só por mero acaso não haverá fogo. Mas isso será matéria para provar, ou não, nos tribunais. O que interessa para o caso é verificar a forma como a instituição centenária Sporting Clube de Portugal se deixou envolver neste assunto, que começou por ser uma caça justiceira a um árbitro supostamente corrupto e se transformou em várias outras coisas diferentes, sendo a última delas agora conhecida como burla ao próprio clube. Nem a montanha russa da extinta Feira Popular era tão sinuosa. Há coisas que não se conhecem e provavelmente nunca se irão con