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A mostrar mensagens de setembro, 2013

Intervenção de final de mandato

Sr. Presidente Sras. e Srs. Vereadores Esta é a última reunião de um órgão municipal em que participo depois de quase 20 anos em funções autárquicas. Praticamente metade da minha vida foi partilhada com o desemprenho de cargos públicos na Câmara Municipal de Tavira, o que me leva nesta circunstâncias a deixar aqui uma palavra de satisfação e de dever cumprido. Ao longo destes anos fui eleito e nomeado para cargos que me proporcionaram conhecer, intervir, votar e decidir sobre as mais diversas matérias de relevo para o nosso concelho. Fiz desta minha participação um ato de cidadania de quem não fica apenas no lado de fora a comentar e a criticar, mas vem para a vida autárquica dar o melhor de si. Por isso é com orgulho que me refiro a estes quase 20 anos onde muita coisa aconteceu na nossa terra e manifesto a satisfação de hoje termos um concelho melhor do que aquele que tínhamos há duas décadas atrás. Convivi de perto com a realidade de muitos tavirenses, nomead

Os tavirenses merecem saber a verdade

A comunicação política é uma ciência que se estuda e se desenvolve. Por isso há pessoas que escrevem e dizem coisas acertadas e outras que fazem exatamente o contrário. Nas eleições autárquicas a comunicação política toca nos extremos. Há campanhas de comunicação muito boas e eficazes e outras que roçam a anedota e estão bem patentes nas redes sociais, com exemplos verdadeiramente hilariantes. Em Tavira o PS tem uma campanha de comunicação política que está sobretudo centrada em cartazes com um fundo de tonalidades azul e verde, fugindo aos matizes que o PS normalmente usa, o vermelho ou o rosa. É uma forma de não “agredir” e até captar o eleitorado do PSD, algum dele órfão nestas eleições autárquicas, por razões que são conhecidas. As frases escritas nos cartazes transmitem a mensagem que a candidatura quer passar para o eleitorado. E aqui entra o meu reparo, que neste caso concreto é no sentido de mostrar que muito do que se escreve tem uma explicação por trás a qual nã

Nós, sim, fizemos obra.

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Como estamos no início de mais uma campanha eleitoral e para que se perceba o que as pessoas escrevem nos cartazes, fica aqui uma lista de coisa que aconteceram em Tavira entre 1998 e 2009, altura em que o PSD esteve à frente dos destinos da autarquia. Estas coisas fizeram-se com o dinheiro dos contribuintes, das receitas municipais, dos fundos comunitários e também, porque é normal assim acontecer, com financiamentos bancários, alguns ainda em curso como também é perfeitamente normal. Sempre foi assim e assim será. Estas são apenas as obras mais relevantes. Muitas outras foram feitas e não estão aqui. Foi um período diferente daquele que vivemos hoje, é verdade. Mas nem tudo foi fácil e para as coisas acontecerem foi porque alguém fez para que elas sejam hoje uma realidade. Ficar sentado numa cadeira a lamentar do governo, da crise ou de outra coisa qualquer não faz nascer obra. Ir à luta, procurar, arriscar e fazer, é bem mais difícil mas tem outro resultado. Isto sim foi fazer o