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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Intervenção na Reunião da Câmara Municipal de Tavira a 31 de Janeiro de 2012

No passado dia 17 de Janeiro, o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tavira participou num almoço do seu partido, onde fez declarações públicas que merecem o meu reparo. Se a sua intervenção tivesse apenas eco para o interior do Partido Socialista, não faria muito sentido avaliá-la e muito menos aqui, uma vez que cada um vive e convive com a realidade que quer. Tendo sido dada nota pública da mesma, quer pela imprensa quer através das redes sociais e nestes casos chegando ao conhecimento dos munícipes, não quero deixar de expressar o meu sentido de análise sobre o assunto, uma vez que considero tremendamente injustas e não verdadeiras algumas afirmações que foram feitas. Afirmou o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tavira que a política deve ser feita de verdade e sem promessas que não se podem cumprir. Concordo, subscrevo e aplaudo. Porém, logo a seguir, afirmou que no presente mandato que apenas chegou a pouco mais de metade, muita coisa já foi feita, nomeadamente obras que

As despesas de Cavaco

Cavaco Silva não tem nem nunca teve um milímetro de tolerância daqueles que não gostam dele, nunca votaram nele e que ele os derrotou por mais de uma vez. O homem que quando era primeiro-ministro dizia que nunca tinha dúvidas e raramente se enganava, o mesmo que não gastava mais do que cinco minutos a ler jornais, sempre foi uma espécie de alvo a abater. Longe vão os tempos em que o Portas e quejandos, se dedicavam exclusivamente a encontrar uma ponta por onde pegar em relação a Cavaco. À sua volta havia muito motivo, mas dele nunca conseguiram mais do que uma polémica relacionada com umas obras no apartamento da Travessa do Possolo que nem chegou a ser fumo, quanto mais fogo. Mais recentemente tentaram a todo o custo, sem nunca se provar qualquer acto ilícito, envolvê-lo na escandaleira em que se transformou o BPN, uma vez por causa de umas acções e outra pela aquisição de uma casa no Algarve. Mais uma vez não se chegou a lado algum, já para não falar que no tempo dessas ocorrências,

O Comandante e o rato

A 15 de Janeiro de 2009, um Airbus 320 descolou do aeroporto de La Guardia em Nova Iorque, com destino a Charlotte, uma outra cidade norte-americana. Aos seus comandos ia um ex-piloto da força área daquele país, Chesley Burnett Sullenberger, Sully para os amigos. Nada fazia prever que naquela manhã de frio, o 320 da US Ariways tivesse um inesperado encontro com um bando de gansos, pouco tempo depois de levantar voo. Quis o acaso que os pobres pássaros fossem aspirados pelos potentes reactores do Airbus, o que provocaram a imediata paragem de ambos. Porque estas coisas são treinadas em simuladores até à exaustão, a tripulação liderada pelo Comandante Sully iniciou os procedimentos de aterragem de emergência, uma vez que o avião tinha perdido a sua fonte de força para voar. Para quem não conhece, o aeroporto de La Guardia fica numa zona com grande densidade urbana, encostado a Flushing Bay. Reportado o acontecido e visto que não era possível levar o avião em segurança até uma das pistas

Nomeações políticas

As nomeações políticas fazem parte da organização funcional do Estado, seja a nível central ou local. Muitas correspondem a situações de direcção de serviços, havendo outras que são de complemento ou assessoria aos decisores (chefes de gabinete, adjuntos, assessores, entre outras). Não deve constituir anátema o facto de alguém ser militante de um partido e não ter o mesmo direito de um independente, na circunstância de ser nomeado para um cargo no Estado. Obviamente que o primeiro critério não deve ser esse, sobretudo se estão em causa razões de competência técnica. Nalguns países quando muda o governo muda toda a administração desconcentrada do Estado. Noutros isso não acontece porque os dirigentes do Estado são de carreira e desempenham os seus cargos independentemente de quem está a governar. Depois há situações como a portuguesa que é uma espécie de sistema híbrido, dando-se mesmo o caso de haver dirigentes nomeados que são políticos no activo de um partido de oposição ao governo,

TDT , só para quem pode

Eu não me arrogo de saber mais do que quem quer que seja mas também não me permito convencer que não vejo o que os outros vêem. Até porque em muitos casos basta abrir os olhos e olhar à volta. Eu não conheço os detalhes desta operação de passagem do sinal analógico de televisão para o digital e admito que não seja um bicho-de-sete-cabeças. Costumo até referir que o Homem chegou à lua no século passado, também já colocou uma sonda em Marte e domina todo um sistema de comunicações planetárias através de uns objectos voadores a que vulgarmente se chamam satélites, como tal a Televisão Digital Terrestre (TDT) presumo que seja apenas mais um degrau na evolução tecnológica da nossa vida doméstica. Mas isto é para mim que me habituei a lidar com pequenos electrodomésticos desde criança e não me permito ler um livro de instruções porque confio na minha intuição para aprender mexendo. Como eu há muita gente. Mas diferente de mim também há. Eu moro num concelho, lindo e fabuloso por sinal, onde