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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Algumas boas notícias

A última visita da Sra. Merkel ao nosso país que gerou um coro de contestação junto daqueles que preferem a bandalhice do que a solução para sairmos do atoleiro em que o filósofo de Paris e quejandos nos meteu, já resultou nalguns negócios que representam a entrada de capitais estrangeiros em Portugal por via das exportações, que como é sabido é um dos nossos calcanhares de Aquiles.  Não são soluções imediatas para resolver problemas emergentes, mas são circunstâncias que promovem a criação de riqueza e de postos de trabalho, o que nos dias que correm são como pão para a boca num país que vive com as calças na mão e precisou de ser auxiliado financeiramente para poder cumprir com as suas obrigações mais básicas. Era bom que no futuro estas coisas fossem melhor entendidas, porque que na verdade dentro da Europa não existem queridos inimigos nem a Sra. Merkel tem tempo para perder com países que não sabem o que querem e preferem viver à sombra da bananeira, no nosso caso d

O Big Brother das Autarquias

Em Portugal, para a maior parte das pessoas, Big Brother significa um programa da TVI onde uns tipos pouco mais do que analfabetos disputavam um prémio pecuniário e o acesso ao muito efémero corredor da fama. Para atingirem o objetivo, expunham a sua privacidade desde as necessidades fisiológicas até às sexuais, passando por brigas, agressões, lavar a louça ou simplesmente dizer disparates. Como cá fora existe muita gente semelhante, este tipo de programas fez e faz muito sucesso. Porém o conceito Big Brother é muito mais do que um programa de tele-lixo. É uma obra notável do escritor inglês George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair, cujo título 1984, relata uma sociedade altamente vigiada em que os passos de cada cidadão eram seguidos ao milímetro por um regime totalitário. Nada acontecia com ou sem importância que não fosse do conhecimento do diretório e as consequências eram óbvias. Isto vem a propósito da gestão autárquica e do controlo que existe, apenas para alguns, em

Tavira – Autárquicas com sentido de responsabilidade

Os mandatos autárquicos em curso começaram em Outubro de 2009 e vão terminar no mesmo mês deste ano. Entre o início dos referidos mandatos e Junho de 2011, o governo de Portugal era liderado por José Sócrates e o PS. Após as eleições legislativas o governo mudou. Ou seja, tomando a data actual o mandato autárquico em curso foi divido, no que ao governo diz respeito por 18 meses com o PSD e 21 com o PS. Mais coisa menos coisa, o PS esteve mais um trimestre no governo do que o PSD.  Nos 21 meses em que o país era governado por José Sócrates, não me recordo de o Presidente da Câmara de Tavira ter feito qualquer referência de crítica para com o governo da nação. Estava tudo bem. Não havia restrições orçamentais, cortes nas autarquias, lei dos compromissos, entre outras maldades que entretanto surgiram. O país caminhava para o abismo e toda a gente sabia disso a começar pelos camaradas de partido. Mas a bem da nação socialista e dos seus interesses difusos, estava tudo tranquilo e

O Zico

O Zico foi um dos meus grandes heróis na infância e adolescência. Foi, à época, o melhor jogador da selecção brasileira de futebol e salvo erro dos primeiros a encetar a aventura europeia de jogar no então muito desejado e milionário Calcio italiano. Ontem, hoje e seguramente nos próximos dias, o nome Zico é visto nas redes sociais como o cão que atacou uma criança em Beja, causando-lhe a morte. Este texto é, portanto, um desabafo da alma, depois de ver e ler coisas que me deixaram sem fôlego. Li por aí a organização de petições a pedir que o Zico não fosse abatido, como determina a lei, a procurarem um advogado para defender o cão (uma coisa algo folclórica) e até pessoas que se disponibilizam para adoptar o animal, tratá-lo e dar-lhe uma segunda oportunidade de voltar a matar. Não me admira se nestes dias ou no dia em que o Zico for abatido, alguém se lembre de organizar uma vigília à porta do canil municipal de Beja ou no limite em frente ao Parlamento, com dir