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A mostrar mensagens de maio, 2011

Um país de Futres

Paulo Futre foi um génio a jogar futebol que na minha opinião teve azar de ir para a um clube como o Atlético de Madrid, numa altura em que o principal campeonato era o de Itália. Ao que se sabe esteve perto de ingressar no AC Milan mas os milhões de Jesus Gil e um “lindo” Porche amarelo chegaram mais cedo ao Futebol Clube do Porto. Após uma carreira que foi muito importante para o futebol português, Futre teve uma experiência de dirigente no Atlético de Madrid, com altos e baixos. Depois disso praticamente desapareceu dos holofotes mediáticos. Surge agora após uma conferência de imprensa onde outra coisa não fez que dar pontapés na gramática, delirar com cenários que pareciam saídos de uma rábula dos Gatos Fedorentos e por fim demonstrar que tinha jeito para muita coisa menos para tratar da organização de uma estrutura de futebol, mesmo a do Sporting. Após ter percebido o efeito mediático que as suas baboseiras alcançaram, Futre tentou passar para opinião pública a ideia que tudo aqui

Bestas à solta

Parece que não valeu a pena ao energúmeno que filmou a jovem de 13 anos a ser agredida por outras duas raparigas. Foi detido e arrisca-se a uma pena de prisão. Também estou em crer que as duas selvagens que espancaram ao pontapé a vítima, já devem estar a fazer contas de cabeça a tudo o que vão perder, por via de uma condenação que parece ser mais do que óbvia. Posto isto e na expectativa que a Justiça seja exemplar, é preciso deixar sinais para o futuro. Toda a vida existiu violência juvenil. Mas há fenómenos que só agora se tornam mais óbvios e que consistem na publicitação do acto criminoso em si. A pequena besta que se divertiu a filmar a cena de pancada, é tão estúpida que achou que colocar o vídeo para toda a gente ver seria um acto de grande coragem. Devia estar a concorrer para o Óscar de Melhor Realizador da Academia de Cinema da Reboleira. Foi exactamente isso que o tramou, bem como às suas colegas de crime. Porque tem 18 anos e currículo criminoso, não será de estranhar que

Os manifestantes anti-Sócrates

Ontem em Faro, Sócrates teve de gramar com uma manifestação que o tratou com uma série de mimos a propósito das portagens da Via do Infante e de outros assuntos relacionados com a governação. Nessa manifestação estavam pessoas ligadas, pelo menos, ao Bloco de Esquerda, porque eu vi. Não vale a pena dizer que a acção foi espontânea porque isso só serve para entreter pacóvios. Estas coisas fazem-se de forma premeditada e com um determinado objectivo. Foi preparada com antecedência e as pessoas que estavam a manifestar-se não tinham ido comer um gelado à baixa de Faro e ao verem Sócrates resolveram parar para lhe chamar gatuno. Estavam lá porque tinham motivos para se deslocarem ao comício do PS. Pessoalmente não acho bem este tipo de acção, porque deve haver espaço para o partido que organiza um comício o possa fazer de modo tranquilo e sem incidentes. A democracia implica respeito e o que os manifestantes fizeram foi não respeitar a iniciativa dos socialistas. Porém, o PS merece isto e

Calai-os depressa

Já se percebeu que não vale a pena tirar conclusões das sondagens sobre quem vai ganhar as eleições. Em condições normais Sócrates não teria mais do que 15%, mas as condições não são normais, bem pelo contrário. Também em condições supostamente normais Passos Coelho deveria estar acima dos 43%, que é mais ou menos a fasquia da maioria absoluta. Também não é isso que se passa. Se em relação a Sócrates as razões do seu score são tão estranhas como alguém achar que o Bibi daria um excelente Provedor da Casa Pia de Lisboa, já no caso de Passos Coelho, parece ser mais óbvia a razão de não ter mais intenções de voto. Usando as palavras do Portas, o líder do PSD foi esmagado pelas declarações do triunvirato Catroga, Sarmento e Arnaut. Cada um disse o seu disparate. Catroga fez a apologia dos pêlos púbicos que é uma originalidade da retórica política. Aproveitou também para comparar Sócrates com Hitler e não foi ao no nível do bigode ou do penteado. Sarmento tentou levar o líder do PS ao tape

A trapalhice

Desde que me lembro que há movimentações de pessoas de um lado para o outro para assistirem a comícios. Recordo-me dos comícios de rentrée do PSD, conhecidos por Pontal, feitos nas docas de Faro onde chegavam pessoas que vinham de outras paragens. Com o PS passava-se exactamente a mesma coisa. Na célebre disputa Ponta/Pontinha das eleições legislativas de 1995 – que ditaram a vitória de Guterres e a derrota de Nogueira – as pessoas que assistiam aos comícios não era apenas locais. Algumas vinham de fora para fazer número. Mas quem era estas pessoas? Eram sobretudo militantes e simpatizantes do PSD e do PS que se mobilizavam e organizavam excursões, não sei se pagas por eles ou pelos partidos mas isso também não é importante, para poderem assistir aos comícios dos seus partidos. Traziam inclusive faixas onde se lia o nome das concelhias a que pertenciam. Afinal de contas era o momento político de recomeço da temporada e isso implicava que as pessoas que gostavam do seu partido queriam e

De Espanha nem bons ventos nem casamentos mas bons exemplos

A situação económica que se vive em Espanha, não é tão má como a nossa mas é bastante complicada. O paro, nome dado ao desemprego, tem uma taxa de dois dígitos há já muito tempo e nos últimos meses só tem tido pioras. Pese embora, lá e cá, as culpas que se tentam transferir para a crise financeira mundial, há também uma enorme quota-parte de responsabilidade política de quem governa o povo espanhol. Como tal não é de estranhar as manifestações que têm acontecido um pouco por todo país, com a “invasão” às grandes praças que se transformaram em zonas de acampamento sob protesto. Eis se não quando surgem eleições, que não sendo para o governo, deram a oportunidade aos espanhóis para se exprimirem em relação ao seu estado de alma. O resultado não podia ter sido mais óbvio: a maior derrota de sempre do PSOE e a vitória expressiva do PP. Será portanto de observar que nuestros hermanos não estão para mais brincadeira ao contrário dos portugueses. Os problemas de um e outro país têm similitude

Os feriados de Passos Coelho

Cada pessoa que viu o debate entre Passos Coelho e Sócrates terá a sua opinião em relação a quem ganhou. Eu acho que ganhou o líder do PSD sobretudo por uma razão: não deixou Sócrates falar sozinho e a seu bel-prazer e obrigou-o a ter de justificar algumas vezes coisas que não lhe agradam. Sócrates não querer ser julgado pela sua governação. Passos meteu o ainda primeiro-ministro na gaveta nessa matéria, mostrando que nestas eleições para alem de se discutir as propostas para o futuro, é preciso também encontrar os culpados da situação miserável a que o país chegou e da qual o candidato do PS é o principal responsável. Posto isto pensei que Passos Coelho ia finalmente descolar da margem curta que o separa de Sócrates e que tem vindo a ser repetidamente mostrada nas sondagens. Bastava para isso capitalizar o bom debate que fez e não cometer erros delicados daqui em diante. Eis se não quando vejo agora esta história dos feriados que mais não é do que um daqueles assuntos que não sendo de

Estamos condenados a pagar portagens na VLA

Eu sou um dos algarvios que utiliza quase todos os dias a Via do Infante. Não o faço por gosto, mas sim por necessidade, como de resto acontece com a esmagadora maioria dos seus utilizadores frequentes. Agora, cada vez que circulo nela encontro um amontoado de ferros aos quais percebi que chamam pórticos. E para que servem os pórticos? Servem para colocar uns apetrechos que nos vão fotografar e registar a cada passagem que fizermos. E fotografar para quê? Porque somos bonitos? Não só mas também. Será sobretudo para nos obrigarem a pagar a utilização de uma via-rápida de quinta categoria que no Burundi era capaz de fazer grande sucesso mas que numa Europa civilizada não tem sequer estatuto de auto-estrada. Acontece que por enquanto não há fotos nem registos. Era para haver desde o mês passado. Mas ainda não há. Porquê? Aparentemente por duas razões. Uma porque a obra não está terminada o que se percebe com facilidade. A outra é porque vai haver eleições e o Sócrates e o PS acharam que c

A Nova Oportunidade de não voltar a generalizar

Em campanha eleitoral as palavras dos candidatos podem fazer estragos irrecuperáveis. Uma expressão menos feliz, uma gafe ou um disparate pode mudar o curso das coisas. Da mesma maneira uma verdade dita de forma menos habilidosa pode servir para os adversários trucidarem quem a profere. Parece que foi isto que aconteceu a Passos Coelho sobre o tema das Novas Oportunidades. Há muito que o tema da qualificação dos portugueses faz parte dos programas eleitorais e da acção dos governos. Nem sempre as coisas têm sido feitas do modo mais difícil, porém mais meritório. A tentação pelos números e pelas estatísticas é grande e muitas vezes levam ao facilitismo ou mesmo à farsa.. Nas Novas Oportunidades devem ter sido qualificadas muitas pessoas que mal sabem ler e escrever. Algumas dessas pessoas pouco ou nada aprenderam mas no fim tiveram direito ao diploma e à qualificação e engrossaram as estatísticas com que Sócrates se vangloriou ao mesmo tempo que distribuía Magalhães pelas crianças do no

O senhor FMI foi um totó

O director-geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, escolheu o país errado para se armar em garanhão. Nos EUA esta coisa de incomodar uma senhora que tem como única missão arrumar quartos de hotel e fazer camas sem ter necessariamente de se deitar nelas com os hóspedes, é crime e dá cadeia. Se ele tem mesmo esta pancada de se atirar às raparigas bonitas sem o consentimento delas devia ter escolhido, por exemplo, Portugal. E porquê? Em primeiro lugar pelas funções que desempenha. Era este o homem que iria assinar o cheque para o Sócrates não passar o vexame de ficar com os salários dos funcionários públicos por pagar em Junho. Digo que seria ele a assinar porque desconfio que já não vai ser. Na altura de mandarem para cá o dinheiro ele deve estar a passar umas férias num estabelecimento prisional norte-americano. Sendo assim, nós em Portugal jamais prenderíamos o homem que ia salvar o país da bancarrota. Isso seria uma irresponsabilidade. Tomara nós que ele simpatizasse com a malta. Metê-l

A irracionalidade

Daria um isqueiro a um incendiário? E uma garrafa de uísque a um alcoólico? Ficaria tranquilo se na escola do seu filho houvesse um professor ou um funcionário pedófilo? Emprestaria dinheiro a um vigarista compulsivo? Então se não faria nenhuma dessas coisas como é capaz de votar em alguém que levou o país à ruptura financeira de não ter dinheiro para pagar ordenados o que nos obrigou a pedir ajuda externa e a deixar comprometida toda uma geração que não gastou um tostão mas vai ter de pagar a conta? É verdade, todos nós temos um lado irracional, algo que mesmo sabendo que não é bom, ainda assim toleramos ou apreciamos. A psicologia deve ter explicação para este fenómeno, o que leva as pessoas a serem masoquistas, a auto-flagelarem-se ou a permitirem que outros lhes façam mal sem reagir. As eleições de 5 de Junho representam uma encruzilhada mas não podem representar um salto para o precipício. Admitindo que o mérito deve estar no primeiro dos critérios de avaliação para quem faz uma e

O livro do Futre

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Paulo Futre vai lançar um livro, o que não é a mesma coisa que escrever. Para o escrever é preciso saber. Para o lançar basta ter alguma coisa para contar de bem ou de mal e juntar a vontade de uma editora ou uns euros se for edição de autor. Naturalmente que o livro vai ser lançado na melhor altura, porque Futre saiu da prateleira empoeirada do esquecimento para os holofotes da ribalta em apenas poucos minutos, tantos quantos os que duraram aquela conferência de imprensa digna de um número do Circo Chen a cair na internet. Neste país que às vezes parece mais de alarves que de poetas e escritores – e nós somos na verdade um país de grandes poetas e escritores – o livro do Futre vem rechear as prateleiras dos hiper-mercados onde será comprado e misturado no carrinho com a fruta, as mercearias, a charcutaria e o papel higiénico. Mas não só. Estará também à venda nas melhores livrarias do país porque nesta nossa feliz opção de vivermos em liberdade e democracia, os livros estão ao dispor

O tio Jerónimo

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É curioso observar o que hoje ainda significa uma mais valia eleitoral ao PCP ou CDU ou o que quiserem chamar ao que resta da resistência comunista portuguesa que continua a acreditar no brilho do sol soviético de Moscovo: o seu líder Jerónimo de Sousa. É curiosa a ironia do PCP ser o partido que mais valoriza o colectivo em prejuízo do valor individual dos seus membros e no entanto ter no seu secretário-geral o único factor que pode levar alguém não comunista de alma e coração a votar no partido. Efectivamente Jerónimo tem um ar bonzinho. É uma espécie de tio que qualquer português sensato não se importaria de ter. Tem qualidades pessoais notórias, das quais se destacam os dotes de dançarino e o seu fervor benfiquista que lhe confere de imediato e por inerência o estatuto de bom chefe de família. Para além disso tem uma imagem pessoal que o afasta do estereótipo do comunista resistente de ar sinistro. O Jerónimo é tudo menos sinistro. É simpático, cordial, não usa retórica e tem uma l

Os filhos de Bin Laden têm razão

Após a morte de Bin Laden pelos Seal`s norte-americanos, alguns dos seus 458 filhos decidiram reagir ao sucedido para acusar Barak Obama de violar o Direito Internacional na forma como montou toda a operação. Não podia estar mais de acordo. O que os EUA fizeram não se faz, pelas seguintes razões: Em primeiro lugar porque foi à bruta, aos tiros, utilizando armas de fogo que disparam balas de verdade. A força foi desproporcionada. Bin Laden em vida nunca fez uso destes meios para desferir ataques contra os “infiéis”. Se os EUA fizessem despenhar um Boeing 747-400 em cima da casa do líder da Al-Qaeda ainda os filhos eram capazes de tolerar. Agora tiros de soldados vindos do ar é que não tem qualquer piada. Em segundo lugar os americanos entraram num país que não é o seu e entraram sem avisar. Pior do que isso, não tocaram à campainha quando entraram em propriedade privada. Isto é falta de educação. Estão a precisar de ler os livros da Paula Bobone para ver se aprendem a ter modos. O que o

O futebol é para homens

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O futebol não é desporto para senhoras e se algumas jogam é para chatear os namorados ou os maridos. Isto para mim é factual. Não confundir com o gostar de futebol. Hoje nos estádios portugueses, das pouquíssimas pessoas que se encontram lá, algumas são mulheres que gostam de ver ao vivo e a cores as pernas dos jogadores ou os seus abdominais vincados quando levantam as camisolas para festejar os golos. Estão habituadas em casa a barrigudos e precisam de vez em quando alegrar as vistas. É uma atitude fisiológica e compreensível. Regra geral, com honrosas excepções, elas pensam que um fora de jogo é um jogador que saiu das quatro linhas e foi ao balneário fazer xixi ou então recomendar ao Jorge Jesus que mastigue a pastilha de boca fechada. Como tal, o futebol é naturalmente, efectivamente e comprovadamente um desporto para homens. E sendo para homens é para jogar à bruta porque se não fosse assim não nos nascia pêlos na cara e não os cortávamos à navalhada. Este preâmbulo serve para ex

A tampa

O debate a que o país assistiu ontem à noite entre Sócrates e Portas teve momentos verdadeiramente divertidos ou cómico-trágicos se tivermos em conta o que este governo fez a Portugal. O primeiro deles foi a tampa que o candidato do PS - como Portas se fartou de relembrar aos telespectadores - levou do seu adversário. Não havia necessidade. Sócrates abriu a porta do entendimento a Portas e este fechou-lhe a porta. É cacofonia mas não há outra forma de explicar. Sócrates fez lembrar aqueles tipos frustrados da escola que pediam namoro às miúdas mas só levavam tampas: - Queres namorar comigo? - Contigo? Ainda no outro dia dizias que eu era feia, bruta e mal cheirosa e agora queres namorar comigo? Vai-te catar que agora tenho outro pretendente. - Mas quem? - O Pedro. - Esse? Eu sabia. Nunca me enganaste. És uma ingrata. Relativizando, moderadamente, este podia ser este o diálogo entre o pretendente Sócrates e o pretendido Portas. Mas Sócrates, qual rapazinho frustrado que acabou de levar

A democracia do Bloco só se vê à lupa

Quando olho para o Bloco de Esquerda lembro-me do Futebol Clube do Porto. Tal como o clube da cidade invicta que tem o Pinto da Costa há cerca de duzentos anos como presidente, o Bloco de Esquerda tem o Francisco Anacleto Louçã. No FCP tenho ideia que fazem eleições, se bem que ninguém tem autorização para se candidatar contra o querido líder e se alguém o faz é certamente porque não tem grande amor à vida. No Bloco, que eu me lembre, o líder sempre foi o Louçã, que transitou de uma coisa chamada PSR – Partido Socialista Revolucionário, para o actual BE. Apesar de não me considerar totalmente distraído com a vida política do meu país nos últimos 20 anos, tento puxar pela cabeça e não me recordo de um momento em que este partido tenha vivido um momento eleitoral com a escolha de outro líder que não fosse o Louçã. Admito que tenham feito reuniões que começavam já com as conclusões escritas, apenas para confirmar a liderança. Mas um processo eleitoral em que os militantes, porque os devem

Os Activos e os à Rasca

Sócrates esteve ontem em Portimão para um jantar de camaradas aos quais apelidou de forma folclórica «Geração Activa». Imagino que estes sejam os antípodas da Geração à Rasca ou Recibos Verdes ou 500€ ou ainda os Deolindos, os tais que vivem há já algum tempo no oceano da precariedade laboral ou simplesmente engrossam as filas à porta dos Centros de Emprego à procura do dito. Com Sócrates no repasto de ontem estiveram os bem instalados à sombra dos gabinetes do Poder ou os que por via do cartão rosa têm bons empregos, assessorias, mordomias ou coisas parecidas com o vulgarmente apelidado de tacho (sem condições de aquecer uma mão cheia de arroz) ou ainda não tendo aspiram a esse desiderato. À Geração Activa Sócrates auto-elogiou-se, vangloriou-se, pavoneou-se, bazofiou-se, ufanou-se, entre outros auto-mimos. Provavelmente no fim do discurso beijou-se a ele próprio e segredou para o vizinho do lado: - Nem sei como sou tão bom. I love me. A outra geração, aquela que anda à rasca, não tev

Respeito ou a falta dele

Um Estado devia ser observado, em matéria de gestão e administração, como uma grande empresa. Imaginem então o seguinte exercício: Um empresa onde os accionistas observavam que o Conselho de Administração em pouco mais de dois anos tinha levado a mesma para a falência, bancarrota, insolvência e descrédito total junto das entidades financiadoras. Em que manicómio seriam internados os accionistas desta empresa se em Assembleia-geral renovassem o mandato aos administradores e sobretudo ao Presidente do Conselho de Administração? Pois é exactamente isto que parece passar-se hoje em Portugal. Os accionistas (eleitores) desta grande empresa (Portugal) viram o Presidente do Concelho de Administração (José Sócrates) e os seus administradores (restante governo) dilapidar as finanças públicas, endividar a mesma, desacreditá-la internacionalmente perante tudo e todos, deixando-a à beira do colapso de não ter tostão para pagar aos seus funcionários. Mais do que isso, os accionistas até já perceb
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Tavira